Mais um ano está chegando ao fim e junto com ele, a comemoração de Natal e da passagem de ano.
Apesar da simbologia dessas datas, ambas são um marco para as pessoas. O Natal é o momento de relembrarmos os valores por vezes adormecidos, como o respeito a si mesmo e ao próximo, ou o amor sem cobranças ou expectativa; a vontade em ajudar as pessoas; a tolerância ao invés da agressividade. Já repararam como as pessoas se esforçam para brigar menos nesta data? Ou em como as pessoas se esforçam para estar em família?
A passagem de ano, por sua vez, é a possibilidade de recomeço – de fazer as coisas de forma diferente. É o dia em que as pessoas têm sua fé renovada em si mesmo e na ideia de que tudo é possível.
Mas que tal não esperar datas emblemáticas para fazer as coisas da maneira correta ou para buscar a mudança em nós? Tudo irá depender de nós mesmos e de nossa capacidade em confiarmos em nossas potencialidades.
Ontem seria uma quinta-feira qualquer se não fossem as explosões de notícias sobre o aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. Na noite anterior, os meios de comunicação relatavam uma determinação judicial suspendendo o aplicativo no Brasil pelo prazo de 48 horas. Por volta do horário do almoço, o aplicativo voltou a funcionar.
No entanto, nesse curto período de tempo, 1,5 milhões de brasileiros migraram para o aplicativo de mensagens Telegram com receio de ficarem sem a conexão com as demais pessoas.
O que aconteceu com o WhatsApp pode ser uma mostra do quanto estamos apegados, ou até mesmo dependentes, da tecnologia.
É inegável que a evolução tecnológica trouxe muitos benefíc
A missão da Solares Psicologia é ajudar a pessoa a adquirir o seu bem-estar. Mas o que significa isso?
Segundo o dicionário de significados online, bem-estar é uma expressão que engloba a saúde física (alimentação e atividade física), pessoal, familiar e social (relacionamentos interpessoais) da pessoa. Então, falar em bem-estar é remeter a todos os aspectos da vida do sujeito.
E quais são esses aspectos? São os relacionamentos com a família, amigos, filhos e, principalmente, você com você mesmo. Saúde, trabalho, estudo, dinheiro, sonhos, sexo e amor também entram em nosso bem-estar.
Com a vida corrida, não paramos para avaliar como estamos. Analisamos se estamos bem por termos dinheiro e saúde. Porém, nos esquecemos de checar se temos prazer com nossas atividades diárias, se as executamos com alegria ou pesar, se sorrimos ao dizer bom dia a alguém.
Infelizmente, muitas pessoas estão presas no conceito de
Viver significa estar em constante interação com o mundo interno e externo. Isto é, buscar no meio aquilo que precisamos para viver, como o ar para respirar; amor; amigos; conhecimento. Nesta troca com o mundo externo, tanto a pessoa como o meio saem transformados.
Isso pode ser visto nas obras de artes, expressões do mundo interno do artista, que convida o espectador a embarcar na sua emoção. O convite permite também que o observador olhe para sua própria emoção e dê o seu significado à arte e aos seus sentimentos. Dessa forma, tanto o artista e o espectador moldam sua vivência e transformam-se com ela, ao mesmo tempo em que mudam a obra.
O filósofo francês Merleau-Ponty afirma que é impossível separar obra-autor-espectador, pois cada um, de acordo com sua experiência, dá sentido à obra, recriando-a. É com essa ideia que surge, nas artes, o movimento neoconcretista. O neoconcretismo traz o conceito de artes como extensão do ser humano e, portanto, é um espaço que deve ser vivido. Assim, o espectador deixa de ser um mero observador para se tor
“Você está triste? Fica assim não”. Frases como estas mostram o lugar onde colocamos a tristeza: escondida e soterrada atrás de um sorriso “de tudo bem”. Nossa sociedade não nos permite viver a tristeza. Temos sempre que estar alegres e sorridentes, ou pelo menos, demonstrar para os outros que estamos. Mas a tristeza não é a única emoção “negativa” que escondemos. Temos a raiva, a frustração, a dor…todas vítimas de nosso engano: para convivermos bem temos que controlá-las.
Temos dificuldade de aceitar/entender nosso lado “ruim” e procuramos escondê-lo ao máximo. Quando digo lado “ruim” refiro-me aos nossos comportamentos de manipulação, de falar mal e agredir ao outro e, também as emoções vistas como negativas pela sociedade. A raiva, a tristeza, a frustração são emoções naturais, mas duramente criticadas e tolhidas. Vemos as pessoas demonstrando o lado mais belo de si: o amor, a compaixão, a alegria. Ao repudiar o lado “ruim” de nós, sem pensar, estamos rejeitando a nós mesmos e faremos o mesmo com as demais pessoas. Seremos intolerantes quanto às nossas emoções e defeitos, assim como, seremos com o próximo. Com uma nota de 100 reais posso comprar uma roupa, almoçar, ir ao cinema
Terapia: eu preciso?
Esta é a pergunta que muitos fazem ao procurar o atendimento psicológico. E a resposta é uma só: você quer fazer terapia?
Não há contraindicações para as pessoas deixarem de procurar esse serviço. Se você deseja se conhecer mais; melhorar a convivência com alguém ou com você mesmo; superar pensamentos e comportamentos; ter mais qualidade de vida, então, sim, você precisa de terapia.
A psicoterapia, como é comumente chamada pelos psicólogos, é uma das formas de atuação que esse profissional tem para auxiliar as pessoas em suas vidas. Portanto, não há restrições de casos ou pessoas a serem atendidas. O importante é a ajuda que se pode obter com esse trabalho.
Em situações de estresse agudo – como a perda de alguém, término conturbado de relacionamento – a terapia será um ponto de apoio, na qual a pessoa será ouvida e acolhida em sua dor.
O tempo de terapia irá variar de acordo com o motivo que leva a pessoa a procurar ajuda; o gra
DIA DO PSICÓLOGO – 27 de agosto
“Reza a tradição que a sogra árabe, ao entrar em contato com a jovem candidata a nora, submete-a a um pequeno ritual – fornece-lhe um enorme emaranhado de linhas e lãs. A tarefa é desembaraçar todos esses fios, sem perder a paciência! Só se for bem-sucedida, terá direito de ser considerada digna do jovem pretendente, e então unir-se a ele. (JULIANO, 1999, p.49)”.
O trecho acima foi retirado do livro “A arte de restaurar histórias – o diálogo criativo no caminho pessoal”. O autor contou essa história para fazer um paralelo com o nosso mundo interno: um emaranhado de cor, fios e lãs que precisamos desembaraçar para avaliar e compreender as partes. No fim, será formado um todo único.
Pensando no dia do psicólogo, esse texto veio a minha mente, pois para mim, além de ser uma história tocante, simboliza todo o nosso trabalho. A sogra e a nora são transformadas no terapeuta e no cliente e, juntos, irão tecer uma colcha exclusiva. Mas antes, ser